WALK. FASHION. SLAY!

E já que a SHOVE é moda e atitude, nessa semana trazemos para vocês os principais modelos que se destacam não pela beleza padronizada, mas sim pela coragem e superação nas suas barreiras “extras” e encantam com profissionalismo e singularidade.

MARIA BORGES

Quem nunca quis ser uma Angel da Victoria’s Secret? Desfilar naquela passarela cheia de glitter e ainda usar as asas mais sensacionais? A angolana Maria Borges faz isso há 3 anos e sempre dá aquele close, porém neste ano, o close foi pra tombar geral; a modelo decidiu que queria desfilar com seu cabelo natural, sem apliques ou extensões e ela fez! Foi a primeira modelo da marca à desfilar toda natural; como resposta ao acontecimento, a Victoria’s Secret divulgou uma nota dizendo: “sempre estamos querendo evidenciar a individualidade de nossas Angels, assim as tornando ícones para todas as mulheres”. U GO, BLACK POWER!

ASHLEY GRAHAM

Quem disse que para ser bonita, toda modelo, tem que usar 36? Olha só para a Ashley e me diz que não é a coisa mais linda, wanna be, que eu e você gostaríamos de ser. Com seus 28 anos, já saiu na *wait for it* VOGUE, Harper’s Bazaar e People, causando maior auê na ditadura da moda que diz que todo mundo tem que ser magro. Recentemente, Ashley desfilou na New York City Fashion Week com sua nova coleção de langerie plus-size e disse que nunca esteve tão confiante quanto o momento que anda passado. SHE WOKE UP LIKE THIS: FLAWLESS!

WINNIE HARLOW

ABAIXA QUE É TIRO! Quando surge uma manchinha na pele nós ficamos loucos, querendo que saia e volte ao normal; mas Winnie desenvolveu aos 4 anos o vitiligo, doença que causa a despigmentação em áreas do corpo, e desde então áreas como braço, abdômen e rosto perderam sua cor natural. Vista essa situação, Winnie não se deixou abalar e assumiu seu contraste corporal, resultando em notoriedade e apoio dos que estavam ao seu redor. Hoje, a modelo é rosto (e corpo) de marcas como DIESEL, Levi’s e a favoritinha do diretor criativo Nicola Formichetti.

MADELINE STUART

A nomenclatura nos diz que é errado chamar um portador de Síndrome de Down de “especial”, mas Madeline Stuart com certeza é muito mais que especial. Aos seus 18 anos de idade, a jovem consegue ter uma percepção de arte totalmente única e linda, tanto que foi convidada para ser a diretora de criação do desfile da America Label na New York City Fashion Week e também desfilou uma de suas peças. Ovacionada, Madeline provou que barreiras podem e devem ser quebradas para que haja notoriedade e o devido reconhecimento de seu talento e que nenhuma condição genética deve ser um empecilho em seus sonhos.

JACK EYERS

AGORA VOCÊS SE SEGUREM! Se eu dissesse que Jack Eyers é modelo, britânico, branco, definido, vocês iriam me perguntar “cadê o diferecial?”. Pois bem, o Jack teve sua perna amputada aos 16 anos devido uma doença que “mata” seus próprios membros. Mas isso não parou o garoto, hoje um homem, de persistir em seus sonhos e focar em seus desejos. Treinando mesmo na cama, o personal trainer se tornou o 1º modelo amputado, desfilando na New York Fashion Week e virando exemplo de superação para Beyoncé e Lady Gaga. Jack diz que modelar é algo que ele gosta de fazer justamente para expor sua condição e mostrar que o bonito vem com superações e que para se tornar algo belo, primeiro, devemos conquistar a nós mesmos.